A missa das pastorais sociais aconteceu hoje no Campinho do Convento às 10h, precedida da romaria dos conguistas. Os romeiros foram acolhidos ao som do Congo e pelo frei Pedro Oliveira, frade franciscano que recebeu a romaria e abençoou os estandartes.
A missa das pastorais sociais serviu para animar os agentes e fortalecer na fé todos os que dedicam parte de suas vidas a causas sociais. Logo na entrada, cada pastoral entregou carregando sua identidade, seja com estandartes, banner1s e bandeiras, mostrando quanto é grande a ação social da Igreja.
Ao final da celebração uma grande tenda foi montada e colocada em frente à capela São Francisco com a motivação de que a tenda das pastorais está aberta e quem quiser pode entrar nela para ajudar os mais necessitados e marginalizados sociais.
Presidiu a missa e fez a homilia o pe. Vitor Noronha Zille que não cansou de elogiar e agradecer o empenho de cada um nas ações pastorais, principalmente as mulheres.
Pe. Vitor disse que desde quando sonhava em ser padre queria presidir a missa das pastorais sociais. Participou como leigo e seminarista, nos últimos dois anos concelebrando e hoje presidindo.
Bem no início da homilia, o sacerdote lembrou uma frase de Santa Teresa de Calcutá: “As mãos que ajudam são mais santas do que os lábios que rezam e na sequência fez a seguinte reflexão:
“Quero agradecer homenagear e agradecer ao Senhor por cada santa e venerável mão que, impulsionada pelo Espirito de amor, que é o espirito ressuscitado, é estendida para o próximo.
Quantas crianças foram salvas e quantas gestantes cuidadas pelas mãos da Pastoral da Criança; quantas mãos estendidas através das grades e quantos dedos foram colocados em riste contra a tortura e o encarceramento em massa, pela Pastoral Carcerária; quantas crianças abandonadas foram acolhidas e acarinhadas pelas mãos da Pastoral do Menor; quantos doentes foram visitados, confortados e esperançados pelas mãos da Pastoral da Saúde; quanta dignidade aos irmãos em situação de rua foi reestabelecida pelas mãos generosas que erguem os caídos, da Pastoral do Povo de Rua; quantos irmãos escravizados pelo vício foram libertados pelas mãos da Pastoral da Sobriedade; quantos direitos foram conquistados por meio dos punhos cerrados da Pastoral Operária; quantos idosos abandonados na vida aos quais as mãos da Pastoral da Pessoa Idosa foi presença; quantas crianças, jovens, adultos e idosos vivendo com HIV, que foram conduzidos aos tratamentos pelas mãos da Pastoral da AIDS; quantas vidas foram transformadas pelas mãos dos Projetos Sociais; quantas lutas por dignidade humana foram tecidas e travadas pelas mãos do Fórum Igreja e Sociedade; quantas sementes do Evangelho e da Doutrina Social da Igreja foram plantadas pelas mãos da Escola de Fé e Política; quantas iniciativas de promoção da justiça e da paz foram promovidas pelas mãos de CPDH; quantas mãos que se estendem para servir a mesas dos pobres, através da Campanha Paz e Pão… Enfim, quanto amor de Deus foi plantado! Deus seja louvado por isso”!
Depois relacionando a ação pastoral com o número intenso de mulheres, relacionou com mulheres que se destacaram na Bíblia e citou Maria e Isabel, como mulheres pobres, uma jovem e uma idosa e estéril que agiram pela confiança e por acolherem a Palavra de Deus.
Crianças dos projetos pastorais entregaram flores durante as ofertas.
Leia a homilia na integra. Homilia – Missa das Pastorais Sociais 2024 – Festa da Penha – PDF