A missa de Páscoa ou Vigília Pascal na Catedral de Vitória aconteceu às 19h com presença de fiéis respeitando o distanciamento social e todos os protocolos exigidos pela Secretaria Estadual da Saúde. As comunidades da Catedral receberam convites para participar e assim foi possível não exceder o número de pessoas permitido.
Há, nos rituais da Celebração da Páscoa, uma enorme riqueza de simbologias que dom Dario Campos, arcebispo de Vitória que presidiu a Celebração, retomou durante a homilia: O fogo, expressão da presença e ação de Deus e que origina a luz do círio pascal do qual emana a luz que acende as velas dos fiéis; as leituras bíblicas que narram a história da Salvação desde a promessa de Deus até à Ressurreição de Jesus; o batismo, que este ano não aconteceu devido à pandemia e a liturgia eucarística. O Arcebispo deteve-se na explicação de cada um deles e terminou a homilia lembrando todos os doentes de covid ou outras doenças e convidou a todos a saírem da Catedral “renovados e irradiando luz”. “Vamos prolongar a Páscoa em nossas ações, vamos semear sementes de ressurreição”, disse dom Dario. A homilia pode ser lida clicando aqui.
A Celebração iniciou com as luzes apagadas e após o acendimento do Círio Pascal, aos poucos as velas foram sendo acesas e iluminando a igreja, criando um clima de oração. Ainda nesse primeiro momento o pe. Renato Criste entoou o Precônio, um canto de júbilo que anuncia e proclama a Ressurreição de Jesus e encerra a primeira parte da Vigília Pascal. A assembleia participou cantando o refrão: Ó noite de alegria verdadeira que une de novo o céu e a terra inteira.
As três primeiras leituras tiradas do Antigo Testamento relembraram a promessa de Deus e as duas do Novo Testamento o cumprimento dessa promessa. Após cada leitura o Arcebispo fez uma oração.
As velas foram mantidas acesas nas três primeiras partes da cerimônia e foram levantadas para o alto no momento da oração dos fiéis e na renovação das promessas batismais. Após a renovação das promessas o Arcebispo abençoou a água e padres, diáconos e ministros aspergiram o povo, como símbolo da vida nova em Cristo que todos somos chamados a viver.