50 anos do ECC no Brasil

28 julho, 2020

O Encontro de Casais com Cristo (ECC) comemora os seus 50 anos de atuação no Brasil em 2020. No último domingo foi celebrada uma missa no Santuário Nacional de Aparecida, marcando o jubileu de ouro do serviço escola criado pelo padre Alfonso Pastore, em abril de 1970.  Este mês é ainda mais especial pois também se comemora a data do primeiro ECC realizado nos dias 10, 11 e 12 de julho de 1970 na Paróquia Nossa Senhora do Rosário, em Pompeia, São Paulo.

O ECC é um projeto da CNBB e suas ações são regidas por um documento nacional e por manuais de instrução e subsídios. Dessa forma existe uma única forma do Encontro de Casais com Cristo ser realizado em todo país. Os encontros são desenvolvidos em três etapas distintas, indispensáveis e interrelacionadas entre si: a primeira etapa é para despertar o casal para o trabalho em comunidade; a segunda etapa estuda os documentos da Igreja e a terceira etapa é para os casais que já estão engajados em suas paróquias, e reflete mais o lado da ação social.

Aqui no Espírito Santo, foi no mês de abril de 1982 que o próprio padre Alfonso Pastore implantou o Encontro de Casais com Cristo e realizou o primeiro ECC na paróquia São Pedro, na Praia do Suá. O serviço já está em todas as áreas da Arquidiocese e sua divisão acontece a nível setorial já que o número de paróquias é muito grande. A divisão é a seguinte: setor Vila Velha I II e III; Cariacica I, II, III; Serra I, II e III; Vitória I e II; Benevente I e II e Serrana I e II.   

Luciene Rocon Cypriano, (conhecida como Preta) e Valber Luís Cypriano, o Valbinho, são casados há 30 anos e coordenam o ECC na Arquidiocese de Vitória. Segundo ela, o ECC não é um movimento e não é uma pastoral. Ele faz parte da Pastoral Familiar e seu objetivo é evangelizar a família e despertar os casais para serviço nas paróquias. Para ela, hoje existem muitos motivos para se comemorar:

“São muitas famílias evangelizadas! Muitas paróquias hoje sobrevivem por causa do ECC. A gente percebe que, por exemplo, as paróquias mais fortes de trabalho humano são as que tem o ECC mais forte. Pela nossa experiência de Arquidiocese – porque a gente anda toda a Arquidiocese, quando a paróquia não tem um ECC muito forte, quando o padre não apoia muito, ela tem dificuldade de ter mão de obra para os trabalhos pastorais”.  

No setor Vitória-Ilha, Rubens César Baptista de Almeida e Ana Margareth Gonçalves de Almeida, casados há 27 anos, são o casal de ligação setorial. Ele destaca o objetivo do ECC de defender a vida da família e do matrimônio: “O diferencial do ECC é que ele defende a indissolubilidade do matrimônio. Nós temos o sacramento do matrimonio como o nosso maior referencial. A Igreja reconhece um casal em nova união e o ECC preserva a manutenção do casamento. Nós temos o princípio de que o matrimonio é algo divino e é possível continuar casado”, conclui.

Das 90 paróquias da Arquidiocese de Vitória, 75 tem o ECC implantado atualmente. E desde a sua implantação até o final do ano de 2019, 35.468 casais já haviam feito a primeira etapa, 7.531 a segunda etapa e 1.920 a terceira. 

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