A liturgia na igreja doméstica fortalece a fé

3 junho, 2020

Equipes do Folheto Caminhada e de liturgia vêm oferecendo o subsídio com adequações para celebrar em família. Essa atitude não só agradou às famílias, impedidas de frequentar a Comunidade devido ao isolamento social, mas deixou as equipes felizes com os efeitos da iniciativa.

Tânia Regina Siqueira Cardoso da paróquia Nossa Senhora da Conceição em Viana disse que a equipe envia o arquivo com antecedência de 4 dias e conta que a experiência tem sido muito rica, “temos relatos de que pessoas que nunca se sentiram preparadas, fizeram as leituras e, em algumas comunidades, a Celebração da Palavra foi transmitidas da casa de uma família e todas acompanharam. Aqui as Celebrações da Palavra, de fato, aconteceram no seio das famílias. Houve um fortalecimento da fé na igreja doméstica. A Igreja vai sair mais forte porque a igreja doméstica está mais fortalecida”.

Vandnilson Ribeiro, Ednéa Fleger, Anna Flegler e Acendina Flegler

Perguntamos para Edilane Alves dos Anjos Coelho da Silva da paróquia São José em Maruípe como as equipes de liturgia estão agindo neste tempos. Para ela o primeiro desafio foi incentivar as pessoas a participarem das Celebrações de suas casas através das redes sociais. Edilane disse que a missão das equipes é “levar a cada família a liturgia em forma de oração que lhes dê conforto. Por isso, procuramos instruir os leitores à distância, para façam leituras boas (ler – reler – refletir – vivenciar a passagem bíblica), de forma que, quem escute, a escute em forma de oração”.

A paróquia dá sugestões para que as pessoas preparem um lugar tranquilo e sossegado para que possam se concentrar durante as celebrações que são transmitidas pela equipe da Pascom, Pastoral da Comunicação. Cabe à equipe de liturgia orientar as famílias de que participar das celebrações da paróquia, mesmo no ambiente virtual, é “estar fraternalmente unidos às pessoas, tentando entender a situação de cada uma para podermos levar uma palavra de conforto ou um pouco daquilo que podemos doar”.

Avaliando as ações e orientações até aqui, Tânia achou que foram muito importantes as propostas tanto da CNBB, Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, quanto da Arquidiocese, destacando a simbologia dos gestos durante a Semana Santa.

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