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A luta contra o racismo no Brasil

30 junho, 2022

O silêncio é rompido toda vez que alguma atitude racista vem à tona no mundo e na sociedade brasileira, de maneira especial, já que fomos educados reafirmando uma democracia racial que é posição ideológica de dominação branca. Na semana passada, um comentário de um piloto brasileiro de Fórmula 1 referindo-se a Lewis Hamilton, grande campeão mundial dos tempos atuais desse mesmo esporte, como “neguinho”, repercutiu no mundo todo, provocando reações e ações de repúdio contra esse brasileiro. Sentimos vergonha, nojo!

Esse motivo imediato serve para refletirmos sobre o racismo e mais especificamente em sua relação com a religião cristã, com foco maior na Igreja Católica. Muitas vezes parece que temos medo ou vergonha de falar sobre isso na Igreja, e até mesmo na escola e na família. Mas nos ensinam as ciências da psiquê que o início da cura passa pela manifestação, pela fala, pelo dizer. O não dito preciso ser manifestado.

Em todo o período de colonização do Brasil os escravos não eram considerados pertencentes à população pobre, pois estavam sob a tutela dos seus senhores. Eram tratados como uma mercadoria ou instrumento de trabalho e produção. E assim fomos nos acostumando a tratar essa população de maneira discriminatória ao longo dos séculos. O Padre Antônio Vieira dizia que a vinda dos negros para o Brasil era um fato positivo, pois aqui eles encontraram a salvação de suas almas. Outros missionários estavam preocupados com a cor de suas almas, se eram brancas ou negras.

O século XXI tem mostrado a luta de várias instituições no combate ao racismo. Todos os cursos superiores, por exemplo, são obrigados por Lei a oferecer disciplinas que tratam das relações étnico-raciais envolvendo negros, pardos, mestiços e indígenas. Contudo, as expressões discriminatórias e racistas tem crescido entre nós, alimentadas principalmente pela influência de ideologias fascistas e nazistas que se organizam e vão penetrando nas redes sociais e nos grupos. Muitas lideranças políticas promovem atitudes extremamente racistas e discriminatórias. É preciso fazer crescer os mecanismos de vigilância e exclusão através do voto dessas pessoas. Elas fazem muito mal à sociedade. Há pouco tempo uma professora foi afastada de uma faculdade por incorrer em expressão racista em sala de aula. A sociedade começa a acordar? Esperamos que sim.

No ensino fundamental e médio, desde 2003, é obrigatório por lei o ensino de história e cultura africana e afro-brasileira, contudo a abordagem é quase sempre inadequada. Muitas vezes parece um cumprimento descompromissado da legislação. Nossos professores não estão bem preparados para, não apenas ensinar história da população africana, mas também de suas religiões.

Diante desse cenário crescente de racismo e discriminação racial no Brasil, algumas vezes nos questionamos sobre o silêncio que as Igrejas cristãs ainda mantem em relação a essa questão. Aqui gostaria de trazer a lembrança os incômodos que muitas lideranças católicas diante da Campanha da Fraternidade de 1988 que trazia como tema “Fraternidade e Povo Negro”, em vista do centenário da abolição da escravatura. Algumas dioceses decidiram nem levar a sério a Campanha da Fraternidade mantendo-se silenciosas sobre a questão do racismo.

Nesse incômodo com a questão racial perpassa a indiferença contra um racismo estrutural do próprio Estado penalizando de todas as formas a população negra. Segundo dados do Infopen do Ministério da Justiça o Brasil possui a quarta maior população carcerária do mundo com 61,7% dos detentos pretos e pardos, numa população brasileira composta de 53,63% nesse segmento social. Com ensino fundamental completo temos 75% desse total. Portanto, não apenas penalizam-se os negros e pardos com prisões, como também lhes nega o acesso aos bens da cultura e da educação.

Lembrava-se naquele momento da Campanha que até meados do século XX havia um impedimento de pessoas negras, mestiças e indígenas de ingressarem em ordens e congregações religiosas em plena igualdade de direitos com pessoas brancas. Em muitos espaços de convivência e formação religiosa é praticamente inexistente a presença de pessoas negras. Poderíamos perguntar-nos pela quantidade de padres, diáconos, bispos e seminaristas negros encontramos em nossas dioceses, paróquias, país. Não podemos esquecer também que há uma população indígena bem representativa em nosso Estado. Que lugar ocupam em nossas Igrejas? Quando se fala sobre isso parece que as pessoas acordam de um sonho, mas que para as populações discriminadas sempre foi um pesadelo essa exclusão. Onde estão os vocacionados negros, mestiços, pardos e indígenas?

Esse cenário nada cristão é formado historicamente, através de vários mecanismos ideológicos que vão incutindo representações e imagens, moldando práticas e direcionando ações concretas. Hoje eu gostaria de perguntar a cada comunidade, cada paróquia, como estão as práticas que representam certas cenas religiosas. Que pessoas são chamadas para representar as cenas religiosas, os ritos, as celebrações, as equipes de trabalho, os ministérios não ordenados?

Num cenário representando anjinhos, por exemplo, como é composto o grupo de crianças que ali irão representar? Que roupas utilizam? Ao perguntar isso corre-se o risco de sermos questionados pela fundamentação teológica e doutrinária a respeito da inserção de crianças negras, pardas, mestiças e indígenas nas diversas representações religiosas. As fotografias, as imagens, as cenas, não são neutras como muitos pensam. Elas induzem o imaginário das pessoas. Vão sendo interiorizados modelos e padrões. Não se nasce racista, mas uma pessoa racista provavelmente tem uma família que lhe serviu de base ideológica, ou uma escola ou até mesmo uma comunidade religiosa.

Até mesmo os brinquedos são instrumentalizados para a inculcação de elementos racistas, assim como a linguagem cotidiana das conversas de botecos e entre amigos. O que nos preocupa é a forma como elementos religiosos servem para incutir formas racistas de relações sociais, mediadas pela religião. Não é apenas nas bonecas (brancas) que reforçamos o racismo ideologicamente, mas também nos encontros de catequese, nas representações religiosas, nas brincadeiras (de mau gosto), nas expressões que parecem ingênuas, mas são verdadeiros punhais a transpassar os corações.

Ao mesmo tempo não há como manter aquelas brincadeiras conhecidas como “racismo recreativo”, que aparentemente não têm a intenção de ofender ou humilhar alguma pessoa em particular, com a alegação de que “somos todos iguais perante Deus”, mas fazem sofrer. Ninguém gosta daquelas brincadeiras com os cabelos! Não se trata de politizar esse tema, como algumas pessoas às vezes questionam, mas reconhecer como nos grupos dominantes há muita gente cruel com a Bíblia debaixo do braço.

Por fim, cabe ainda refletir a respeito do racismo religioso que ocorre nas relações com as religiões de matriz africana especialmente a Umbanda e o Candomblé. Mais do que uma intolerância contra as práticas religiosas dessas religiões é uma intolerância às camadas da população que lhes estão associadas. Trata-se de uma intolerância que é racismo.

A Conferência dos Bispos do Brasil publicou um documento em 2008 inserindo nas Pastorais Sociais a Pastoral Afro-Brasileira tendo por objetivo valorizar as características culturais dos afro-brasileiros, atuando nas necessidades e desafios sociais onde os negros estão expostos na sociedade enfrentando discriminação, preconceito, desigualdade, racismo, falta de oportunidade e estigmatização. Um dado muito importante que se torna um diferencial desse pastoral no Brasil é sua realização através do diálogo inter-religioso, favorecendo o respeito, o acolhimento e atenção para com a pessoa.

A luta contra o racismo, pelo que mostramos, deve perpassar as diversas instâncias da sociedade, principalmente os meios jurídicos na defesa dos direitos sociais, as instituições educacionais para a formação de uma nova sociedade pautada pelo respeito às diferenças e as instituições religiosas, todas as Igrejas, todas mesmo, sem exceção. Não é possível falar de um Deus verdadeiro que discrimina, que exclui, que não considera todas as pessoas com o mesmo nível de dignidade.

Edebrande Cavalieri

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