Nesta semana Dom Dario Campos completou seu segundo aniversário como Arcebispo Metropolitano de Vitória. Ele foi nomeado no dia 07 de novembro de 2018 e assumiu a Igreja particular de Vitória em 05 de janeiro de 2019. Na época Dom Dario era bispo da Diocese de Cachoeiro de Itapemirim, região Sul do Espírito Santo, e desde então a Sé está vacante e o padre Walter Luiz Barbiero Milaneze Altoé foi escolhido como Administrador Diocesano.
O presbítero lembra de todo processo com a saída de Dom Dario. Ele conta que o colégio de consultores de Cachoeiro de Itapemirim tinha apenas 8 dias para eleger seu Administrador Diocesano e no dia 11 de janeiro de 2019 foi realizada uma reunião dos padres, em que ele foi eleito para esta missão onde permanece até os dias atuais.
Padre Walter foi ordenado presbítero em 25 de março de 2000, por Dom Luiz Mancilha Vilela, que era Bispo de Cachoeiro de Itapemirim na época. Dom Luiz também veio da Diocese no Sul de Estado quando foi nomeado Bispo Coadjutor da Arquidiocese de Vitória, em 2003.
Existe uma ligação muito grande entre as Dioceses da Província Eclesiástica do Espírito Santo, mas em especial entre a Diocese de Cachoeiro e a Arquidiocese de Vitória quando se trata dos bispos. O administrador Diocesano lembra que Dom Silvestre é filho de Cachoeiro de Itapemirim, Dom Luiz Mancilha foi bispo deles por 17 anos e Dom Dario foi bispo durante 7 anos.
Sobre a função de um Administrador Diocesano padre Walter destaca que com a Sé Vacante é eleito um ordinário para o lugar que é provisório e temporário. Ele administra a Diocese em todos os âmbitos: econômico, financeiro, mas também pastoral e litúrgico, naquilo que sejam as necessidades da Igreja particular.
“O Administrador Diocesano deve manter a Igreja viva, ajudar para que todas as forças vivas da Diocese estejam firmes, atuantes. E é o que a gente tem tentado fazer nesses dois anos juntamente com os irmãos padres do colégio de consultores. Animar a vida diocesana para que permaneça firme, constante, animada e fortalecida enquanto aguardamos um novo bispo chegar”, reforça.
Conforme o Código de Direito Canônico a missão também fala duas coisas que são orientadoras: primeiro que nada se mude na Sé Vacante, no princípio de que nada que seja importante e fundamental na vida Diocese seja modificado porque pode prejudicar a atuação do bispo, quando este chegar. Por outro lado, o código diz que a partir de um ano da Vacância da Sé o Administrador Diocesano tem seus poderes aumentados para favorecer que a Igreja particular não seja prejudicada pela ausência do bispo diocesano.
Sobre como estão sendo esses dois anos na Diocese, padre Walter destaca que eles celebraram em 2018 a Assembleia Diocesana e estão seguindo todos os passos que foram traçados. Além disso, desde o primeiro dia da nomeação de Dom Dario para a Igreja de Vitória, o povo tem rezado pela nomeação de seu novo bispo.
“Então na Diocese tem um clima de muito acolhimento para aquele que for nomeado nosso bispo diocesano e nosso povo está insistindo na oração ao longo desses dois anos. Mantemos essa firmeza na oração com a confiança de que está nas mãos de Deus e Ele vai nos encaminhar o que for melhor para nossa Diocese”, finaliza o Administrador Diocesano.