Futuro padre: Alessandro Rebonato

21 junho, 2021

O diácono transitório Alessandro Rebonato, 44 anos, será ordenado padre da Arquidiocese de Vitória no dia 07 de agosto, às 9h, na Catedral Metropolitana de Vitória. Filho de Deuzílio e Maria da Conceição, ao lado de seus 6 irmãos ele cresceu em uma família muito católica e fez no tempo certo os sacramentos da iniciação cristã: Batismo, Primeira Eucaristia e Crisma. Sua comunidade de origem é a comunidade Imaculada Conceição, da Paróquia Virgem Maria, em Itacibá.

Ele conta que na juventude nunca teve uma participação ativa na Igreja, nas pastorais e nos movimentos. Ele costumava ir às missas, para depois ir até a praça para estar com os amigos e via isso mais como uma questão social: “eu não tinha uma compreensão de sacramento, de Igreja, povo de Deus. Foi aos 19 anos que através da minha irmã e de alguns vizinhos eu comecei a participar de um grupo de oração. E quando eu cheguei lá, eu que era muito tímido, achei tudo muito diferente. O povo levantava as mãos, servia com alegria. E eu fiz minha experiência de oração e desde essa época com 19 anos e até hoje com 44 anos eu nunca mais parei”.

Ao fazer o Seminário de Vida Plena no Espírito, ele começou a participar do Grupo de Oração e a partir daí sempre assumiu outras missões como, por exemplo, coordenador de liturgia da comunidade matriz e sempre esteve muito envolvido com construção e reforma da Igreja e os padres sempre o questionavam se não havia pensado em ser padre: “e eu não, nunca tinha parado para pensar na minha vida, no meu futuro, no que Deus queria de mim. Para mim estava tudo bem, servir a Deus participando todos os dias na Igreja”.

Mas aos 35 anos ele começou a se questionar sobre sua missão no mundo, ao ver seus colegas quase todos casados e com filhos. No ano seguinte começou um discernimento vocacional, onde passou a escutar mais, conversar sobre vocação religiosa, começou a pesquisar sobre essa questão: “Em 2013 no ano da Jornada Mundial da Juventude eu tinha a oportunidade de ir para a Jornada ou ir para um Congresso Missionário no Paraná e eu decidi que tinha que resolver minha vida. Então abri mão da JMJ e fui para o congresso. Foram quase 11 dias de encontro dentro de um seminário e lá eu decidi pela vocação religiosa”.

Ao voltar para casa ele conversou com seu pároco, padre Roberto Natal, que o encaminhou ao padre Adenilson, reitor do Seminário Nossa Senhora da Penha, na época. Fez os encontros vocacionais neste ano e ao final de 2013 teve a resposta de que tinha sido acolhido para o propedêutico. “Quando eu já havia me decidido de ir para o seminário buscar discernimento eu comuniquei para a comunidade e minha família e foi uma alegria muito grande de todos. Fui muito bem acolhido como uma confirmação do que Deus queria para minha vida e aquilo me incentivou”.

Alessandro fez um ano de Propedêutico, em Jacaraípe, o que ele considerou uma experiência maravilhosa, pois aprendeu muito sobre a liturgia e se apaixonou pela Igreja. Em 2015 foi para o Seminário Nossa Senhora da Penha, onde cursou Filosofia e Teologia. No ano passado, ele entregou seu trabalho conclusivo e foi ordenado diácono transitório da Arquidiocese de Vitória e foi enviado junto dos outros diáconos transitórios para missão na Diocese de Santíssima Conceição do Araguaia, no Pará.

Sobre a experiência o diácono transitório afirma que está sendo maravilhosa: “ Dom Dario disse que quando padre Helder veio para cá ele desfez as malas e eu digo que estou desfazendo minhas malas aqui no Pará para voltar para o Espírito Santo, no sentido de tudo aquilo que eu trouxe eu não quero levar de volta para Vitória. Estou levando algo novo. Estou indo um diácono com outra cabeça, outro pensamento”.

O tema sacerdotal escolhido por ele é “Permanecei no meu amor” (João 15, 9) e diácono Alessandro detalha que sua expectativa após a ordenação é servir a Deus aonde ele quiser, independente da paróquia ou da região, permanecendo sempre no amor de Deus e colaborando no que for possível para dilatação do Reino de Deus na Arquidiocese de Vitória, sempre em obediência ao nosso arcebispo Dom Dario Campos.

“Na minha monografia eu falei sobre as 6 características do presbítero no magistério do Papa Francisco. Então eu quero colocar em prática tudo aquilo que desenvolvi no meu estudo de ser um presbítero misericordioso, pastor, próximo, alegre, místico e missionário. Então se eu consegui viver um pouquinho de cada um deles eu sei que vou estar em sintonia com aquilo que o Papa Francisco tanto tem pedido aos presbíteros. Além de ser um padre que não vai deixar de rezar. Se eu conseguir colocar isso em prática serei o presbítero mais feliz da Arquidiocese de Vitória”, finaliza Alessandro.

 

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