A Missa Tridentina é o rito da Santa Missa definido pelo Papa São Pio V, em 1570, na Bula Quo Primum Tempore. Não trata-se de um invento, nem de uma reforma. Chama-se Missa Tridentina porque é baseada numa revisão do Missal Romano pedida pelo Concílio de Trento.
“A Igreja tem 22 ritos e no Rito Ocidental tem vários Ritos Ocidentais, e tem a forma do Rito Romano, que divide em dois: a forma ordinária, que todo mundo vê nas paróquias; e a forma extraordinária, que é a missa na forma anterior ao Concílio Vaticano II, com as reformas e orientações dos papas após o concílio”, explica Padre Marco Antônio.
A Administração Apostólica trabalha com essa forma extraordinária do Rito Romano. Foi criada pelo Papa São João Paulo II em 18 de Janeiro de 2002. A Administração Apostólica foi edificada como uma circunscrição eclesiástica de caráter pessoal no território da Diocese de Campos. Sobre a Missa Tridentina, Papa Bento XVI em seu pontificado, trouxe uma novidade dessa forma extraordinária de celebração.
“A autorização era mais restrita. Sempre foi necessário pedir autorização do bispo, mas depois com o papa Bento XVI o pároco pode dar essa licença de acordo com o bispo”, comenta Padre Marco.
Há aproximadamente 4 (quatro) anos, a Administração Apostólica realiza seus trabalhos na arquidiocese de Vitória.
A partir desse próximo final de semana, último de agosto, os padres que vem da Administração Apostólica de Campos, passarão a celebrar a missa na forma extraordinária, na capela Santa Luzia, dentro do território da paróquia Nossa Senhora da Vitória, Catedral. A celebração acontecerá aos domingos, às 9:30 horas.
Como estamos no contexto da pandemia as participações serão limitadas.