Nossa Senhora, mãe da Igreja

3 maio, 2021

O mês de maio é dedicado as mães e começamos a semana do dia delas destacando a presença marcante de Nossa Senhora – mãe de Jesus Cristo, o filho de Deus e mãe de todos os fiéis católicos – no território da Arquidiocese de Vitória.  Maria Santíssima cuida da Igreja Particular de Vitória que entre diversos títulos dedica templos e sua força viva a seus cuidados. Esta relação é tão íntima que além da padroeira da Arquidiocese ser Nossa Senhora da Vitória, a padroeira do Estado do Espírito Santo, onde estamos inseridos, é Nossa Senhora da Penha.

Padre Ivo Amorim, Vigário Geral da Arquidiocese de Vitória e também pároco da Paróquia Maria, Mãe da Igreja, em São Geraldo, Cariacica, comenta que o Papa Paulo VI elevou Nossa Senhora ainda mais em sua significação pela Constituição Lumen Gentium. Nela o santo padre declarou que Maria pode servir de modelo para a Igreja, pois acreditando e obedecendo ela gerou na terra o Filho do Eterno Pai, por obra da Graça do Espírito Santo – sem ter conhecido o varão. E ao dar à luz a um filho Deus o estabeleceu como Jesus, primogênito de todas as criaturas, de todos os irmãos.

Em relação aos números, a Arquidiocese de Vitória possui 90 paróquias e no meio destas 29 são dedicadas a Nossa Senhora. Por área Pastoral esta é a seguinte divisão: são nove (9) na área de Vila Velha, seis (6) na área da Serra, cinco (5) na área Cariacica/Viana, cinco (5) na área Benevente, duas na área Vitória e duas na área Serrana.  Já em meio as 1020 comunidades da Arquidiocese são 319 que tem como padroeira títulos relacionados a mãe de Jesus. Por área Pastoral são 71 da área Cariacica/Viana, 63 da área Serrana, 55 da área Benevente, 52 da área da Serra, 42 da área de Vila Velha e 36 da área de Vitória.

“Nós temos muitas paróquias, comunidades e dioceses dedicadas a Nossa Senhora, a mãe de Jesus e da Igreja e só por esse motivo vemos a importância de termos maria nossa mãe na nossa vida e na vida de nossa Igreja. Acolhemos a palavra de Deus no coração e também acolhemos Maria aquela que trouxe ao Mundo Jesus, o Salvador. Então por esta relação Maria se tornou tão importante para a vida dos cristãos e nós podemos dizer que uma Igreja sem Maria é uma Igreja sem Cristo também. Porque a Igreja que não acolhe Maria não vai acolher também o filho que foi gerado no seu ventre”, enfatiza padre Ivo.

A Paróquia São Sebastião do Alto Guandu é a que mais tem comunidades dedicadas a Maria: são 19. Esta também é a maior paróquia da Arquidiocese em extensão territorial e em número de comunidades. Por títulos são 293 comunidades dedicadas à “Nossa Senhora”, 12 a sua “Imaculada Conceição”, 5 ao “Imaculado Coração”, 5 à “Santa Mãe de Deus”, 2 ao “Sagrado Coração de Maria”, 1 à “Maria Santíssima” e 1 a “Maria Mãe da Igreja”. Em relação as paróquias são 24 que tem “Nossa Senhora” como padroeira, uma que tem “Mãe da Igreja”, uma “Virgem Maria”, uma “Mãe da Divina Misericórdia” e uma “Santa Mãe de Deus”.

Entre os 10 títulos mais usados pelas comunidades como padroeira estão: Nossa Senhora Aparecida com 62, Nossa Senhora da Penha com 38, Nossa Senhora de Fátima com 26, Nossa Senhora das Graças com 26, Nossa Senhora da Conceição com 16, Nossa Senhora de Lourdes com 13, Nossa Senhora Auxiliadora com 12, Nossa Senhora do Rosário com 12, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro com 9 e Nossa Senhora de Guadalupe também com 9.

Para finalizar o Vigário Geral reforça que é sempre bom lembrar a expressão do evangelho de São João quando na cruz Jesus entregou João aos cuidados de Maria dizendo ‘Mulher, eis aí teu filho’, pois esta expressão revela o cuidado de Deus para com a humanidade, para com aqueles e aquelas que acreditam em Jesus Cristo, nessa referência explicita da mãe de Deus: Maria, Nossa Senhora.

 

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