O Halloween é um evento fortemente enraizado na cultura norte-americana, mas que se espalhou por diversos países mundo, inclusive no Brasil. Ele se origina de uma festa litúrgica da Igreja Católica, pois acontece sempre no dia 31 de outubro, véspera do dia de Todos os Santos, que em inglês é All Hallows’ Eve. Em português chamamos o Halloween de Dia das Bruxas.
No Brasil esta festa ganhou contornos de um mini carnaval, onde crianças se vestem de bruxas e outros monstros a fim de ganhar doces ou fazer travessuras. Pode-se dizer que é um folclore não originado das mentes e histórias do povo brasileiro, mas de uma cultura “enlatada” que vem de fora e cada vez mais tem se consolidado no meio popular brasileiro.
Muitas são as opiniões sobre o Halloween, algumas pessoas chegam a dizer que as crianças vestidas de bruxas ou outros monstros podem estar sendo induzidas a fantasias e rituais satânicos, outros dizem que é a presença do mal invadindo a cultura dos povos e que a festa é uma espécie de incentivo ao paganismo, entre outras afirmações.
Porém, segundo o Pe. Celso Porto, o incômodo que este evento traz é algo desnecessário, pois o Halloween deve ser tratado como “uma festa da derrota do mal”, na verdade a atitude de se fantasiar e brincar com situação pode ser tratada “ como se fosse um deboche” que as pessoas fazem com o mal, afinal historicamente ela acontece na véspera de todos os santos, o que significa que “o exército dos santos vai afastar o mal”, portanto este seria o “último suspiro do paganismo”, afirma o padre.
Pe. Celso diz que os “bichos que metiam medo” nas pessoas não o podem fazer mais, uma vez que “temos a vitória de Cristo sobre o mal”, o que nos torna também vencedores já que “nós vencemos em Cristo”.