A Pastoral da Criança foi fundada em 1983, na cidade de Florestópolis, Paraná, pela Dra. Zilda Arns Neumann, médica sanitarista e pediatra, e pelo então Arcebispo de Londrina Dom Geraldo Majella Agnelo, hoje cardeal emérito.
Prestes a completar 35 anos de ações concretas nas comunidades da Arquidiocese de Vitória, a pastoral contribui significativamente para o desenvolvimento das crianças através de orientações básicas de saúde, educação e cidadania, nutrição, entre outros.
A coordenadora da Pastoral na área de Vila Velha, Ednea Moura, relatou que em anos anteriores havia uma mobilização mais expressiva de agentes para contribuir com os trabalhos. Porém, nos últimos anos a Pastoral tem enfrentado dificuldades para ter novos agentes em algumas paróquias, e a pandemia dificultou o acompanhamento e assistência necessária às famílias. Todavia, mesmo com o isolamento social, os trabalhos de apoio permanecem.
Líder ativa na Pastoral da Criança, Delza Rodrigues, relatou a satisfação de servir e destacou a importância de surgir novos colaboradores para que os trabalhos de assistência às famílias sejam melhor estruturados. Atualmente, uma mesma pessoa assume várias funções e, em alguns casos, esse fato prejudica o andamento dos atendimentos.
Além da falta de agentes, outra dificuldade enfrentada é a carência de campanhas para custear as despesas mensais da Pastoral, uma vez que os repasses realizados pelo Ministério da Saúde e por outras instituições colaboradoras, não são suficientes para subsidiar os momentos de partilha. Ednea enfatizou que as doações realizadas por algumas paróquias irmãs contribuem para minimizar esses contratempos. Ela destacou ainda que o apoio dos párocos é de suma importância. Vale ressaltar que este apoio não necessariamente é financeiro, mas sim para contribuir e dar visibilidade às campanhas.
Além de todo o trabalho missionário já realizado pela pastoral, durante os encontros há momentos de bate papo com as mães onde são tratados temas paralelos, voltados para elas, como autoestima, e para as crianças, como a alimentação.
Diante dessa realidade, a doação amorosa de todos e todas que são agentes, contribui para manter viva a proposta missionária dessa pastoral que é lutar “para que todas as crianças tenham vida em abundância” (Cf. Jo 10, 10).