Santa Isabel de Portugal

11 maio, 2021

Uma das paróquias  que constitui a Arquidiocese de Vitória é a Paróquia de Santa Isabel, a qual tem a Santa Isabel de Portugal, como padroeira desde o ano de 1869 e  hoje vamos começar a contar um pouco da história desta rainha e franciscana. Ela foi Mãe e rainha, bondosa e decidida, corajosa e pacificadora, foi amada com paixão por seus súditos. Seu segredo: o amor a Jesus crucificado acima de todas as coisas.

Curiosamente, Santa Isabel não é portuguesa de nascença. Quis a mão da Providência colhê-la no solo aragonês, onde veio ao mundo no longínquo ano de 1271. Precedeu-a em nobreza e santidade sua tia-avó, Santa Isabel da Hungria, de quem herdou, além do nome, os mais excelentes predicados. A exemplo de sua tia, grande seguidora de São Francisco de Assis e uma alma toda voltada para os pobres e necessitados.

Quando nasceu Santa Isabel, havia uma briga entre seu pai e seu avô, Jaime I, o Conquistador. Há tempo não se falavam, porque esse rei de Aragão não aprovava o casamento de seu filho Pedro com Dona Constança. Apenas nasceu a santa menina, foram-se apagando as desavenças domésticas e houve grande harmonia naquela casa real. O destemido avô não ocultava sua grande predileção por essa criança e fez questão de que ela fosse educada em seu palácio, para poder gozar de sua companhia. Muito em breve ela se tornaria rainha de Portugal.

Em 1282 partiu para as terras lusas, a fim de contrair matrimônio com Dom Dinis, que acabava de subir ao trono. Seu recolhimento e união com Deus não tardaram a cativar o povo, o qual logo retribuiu o amor de que estava sendo objeto. Sua vida na corte foi uma constante busca do sobrenatural. Sem omitir nenhuma das obrigações impostas pela sua condição de rainha, o seu coração não se prendeu a esta terra.

Devoção à Imaculada
A oração e a vida de piedade exerceram papel primordial em sua existência. Toda manhã assistia à Santa Missa em seu oratório com o espírito absorto em santas considerações. Desde os oito anos de idade recitava o Ofício Divino, e acrescentou depois a recitação diária dos salmos penitenciais e outras devoções em honra dos Santos e de Nossa Senhora.

A caridade e o amor aos pobres
A par de seu espírito pacificador, foi na prática da caridade e no amor aos pobres que o seu amor a Deus se projetou inteiramente. Tanto se dedicou aos fracos, cuidou dos enfermos, fundou hospitais e protegeu toda categoria de desvalidos, que não é possível encontrar explicação humana para a fecundidade assombrosa de suas iniciativas.
Ao morrer Dom Dinis, em 1325, Santa Isabel contava 54 anos de idade, e ainda viveu mais onze. Sua virtude heróica e a doação de si mesma atingiram o máximo esplendor; ela estava pronta para reinar no Céu. No dia 4 de julho de 1336, data esta que  gozaria da glória eterna. Suas últimas palavras foram: “Maria, Mãe da graça, Mãe de misericórdia, protege-nos do inimigo e recebe-nos à hora da morte”. Era desejo seu ser enterrada em Coimbra, no convento de Santa Clara, fundado por ela.

(alguns Trechos retirados da Revista Arautos do Evangelho, Julho/2007, n. 67, p. 22 à 25)

 

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