No mês das vocações, o terceiro domingo é reservado para refletirmos sobre o chamado à vida consagrada. São aqueles e aquelas que, sentindo arder no coração esse chamado do Senhor, abdicam de sua vida, seus desejos e vontades, para se dedicarem inteiramente a Deus e ao próximo.
Papa Francisco afirma que, “se os consagrados querem que sua missão seja verdadeiramente fecunda não podem separar a missão da contemplação e da intimidade com o Senhor”. A essas pessoas é feito o convite da perseverança, do amor aos irmãos, do se colocar a serviço para as obras de Deus, seja por meio das orações, missões, da educação e das obras de caridade.
O Concílio Vaticano II estabeleceu que: “O estado (de vida consagrada) constituído pelos conselhos evangélicos, embora não pertença à estrutura hierárquica da Igreja, está, contudo, firmemente relacionado com sua vida e santidade” (LG, 44).
A vida consagrada expressa a profunda vocação da Igreja, de pertencer somente ao seu Senhor. Os votos de castidade, pobreza e obediência são baseados nas palavras e vivências do Senhor. No entanto, as formas de viver a vida consagrada passa por diversos carismas e demonstra a beleza de se pertencer a Cristo, dentro das diversas identidades. Optar por uma vida consagrada é dar testemunho vivo de que pode haver uma forma diferente de viver nesse mundo, antecipando o eterno.
Para escutar um pouco sobre as maravilhas da vida consagrada, conversamos com a Irmã Anete Affonso Motta, Miliciana de Cristo.